A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou a criação de uma nova bandeira tarifária chamada de “Escassez Hídrica” A nova bandeira custará R$ 14,20 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) e estará em vigor até abril de 2022.
Segundo a agência, a nova bandeira vai gerar uma alta de 6,78% na conta de luz. Cidadãos de baixa renda beneficiados pela tarifa social não serão afetados pelas novas regras da Bandeira Tarifária, sendo mantido o valor atual.
Com a maior crise hídrica dos últimos 91 anos, as hidrelétricas perderam espaço na oferta, enquanto o governo se viu obrigado a acionar térmicas —fonte mais cara, cujo custo é repassado ao consumidor.
O reajuste era dado como certo diante de um déficit que saltou de R$ 3 bilhões, em junho, quando ocorreu o último reajuste, para R$ 5,2 bilhões. Naquele momento, a Aneel decidiu não repassar todo o aumento de custos de geração para a bandeira tarifária e ainda analisa o resultado de uma consulta pública para saber se o consumidor prefere que esse reajuste residual seja feito neste ou no próximo ano.
Confira as medidas anunciadas pelo governo:
Criação de uma nova bandeira tarifária
- Bandeira “escassez hídrica” custará R$ 14,20 a cada 100 kWh (quilowatt-hora)
- Custo é mais alto que a bandeira vermelha nível 2 (R$ 9,49 para cada 100 kWh)
- Com isso, conta de luz vai subir 6,78%
- Nova bandeira – de setembro de 2021 a abril de 2022
Programa de Incentivo à Redução Voluntária do consumo de energia
- Bônus de R$ 50 a cada 100 kWh reduzidos
- Desconto ficará restrito à redução de consumo numa faixa que varia entre 10% e 20%
- Redução do consumo será comparada com o mesmo período do ano passado: entre setembro e dezembro de 2020
- Em vigor de setembro a dezembro de 2021
Fonte: Folha de São Paulo