A EDP acaba de lançar um edital Energia Solidária que destinará até R$ 500 mil para projetos de transição energética justa, que apresentem soluções relacionadas ao Acesso à Energia, à Eficiência Energética e ao Combate à Pobreza Energética. As inscrições podem ser feitas até 7 de novembro no site do Prosas.
As iniciativas que visam contribuir para o acesso à energia e geração de renda, por exemplo, incluem projetos de geração compartilhada associados à capacitação de mão de obra em diferentes áreas do setor elétrico. Já os projetos que visam melhorar a eficiência energética, podem apresentar soluções em comunidades em pobreza energética, que já possuem acesso à energia elétrica, mas há espaço para intervenções, ou em comunidades nas áreas urbanas, que não estejam em pobreza, mas onde ainda há possibilidades para melhorias relacionadas à redução no consumo de energia ou à transição para fontes renováveis. A iniciativa da EDP não só oferece suporte financeiro, mas também inclui mentoria especializada e acesso ao seu vasto ecossistema, com potencial para parcerias e projetos piloto. Os critérios de seleção consideram a inovação, escalabilidade, potencial de mercado e alinhamento com as metas de sustentabilidade da EDP.
Serão priorizados projetos que promovam a igualdade de gênero e incorporem soluções inovadoras, incluindo tecnologias sociais disruptivas. Entre os critérios de avaliação das iniciativas, estão a disponibilidade de recursos, consistência da proposta e capacidade técnica, alinhamento estratégico ao edital, relevância social e adaptação às necessidades identificadas, parcerias que gerem sinergias, custo-benefício, impacto social, sustentabilidade, escalabilidade, inovação e local de execução.
Os projetos finalistas serão comunicados em janeiro de 2026 e, em fevereiro, serão divulgadas as iniciativas vencedoras. A execução e implantação das propostas ocorrerá por um período de 12 meses. “O edital Energia Solidária complementa outras ações da EDP com o objetivo de promover inovação social e contribuir para a preservação do meio ambiente, a redução das desigualdades e o fortalecimento de uma sociedade mais justa, equitativa e socialmente responsável”, reforça Marcela de Almeida, gestora do Instituto EDP.

