A EDP, está reproduzindo abelhas nativas (da espécie Mandaçaia) em uma de suas usinas solares, em Roseira, no interior de São Paulo. O projeto BeeVolt foi lançado em outubro, em comemoração ao Dia Nacional de Preservação das Abelhas.
O projeto segue o conceito agrivoltaico, que une a agricultura com a geração de energia solar. Segundo a EDP, a meta é melhorar a biodiversidade da região, visto as abelhas nativas, ameaçadas de extinção, serem agentes polinizadores responsáveis pela reprodução de cerca de 80% das plantas.
“Estamos focados em liderar uma transição energética justa e, para isso, mais do que investir em geração de energia renovável, é preciso envolver e beneficiar as comunidades e contribuir para preservar a biodiversidade das regiões onde os projetos estão instalados. Utilizar uma usina solar, cuja energia renovável já é direcionada para a comunidade da Favela dos Sonhos, para produzir e preservar uma espécie nativa de abelha, fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas, é um exemplo prático e real de transição energética justa”, reforça Dominic Schmal, diretor de ESG da EDP na América do Sul.
“As abelhas são essenciais para a restauração ambiental. Em tempos de mudanças climáticas e emergências ambientais, seu papel se torna ainda mais crítico. Esses polinizadores garantem a regeneração de plantas nativas e ajudam a restabelecer o equilíbrio dos ecossistemas. É por isso que o projeto com a EDP é tão importante: ao instalar meliponários nas usinas solares, cria-se um impacto positivo no entorno, promovendo a biodiversidade local. Além disso, o projeto gera benefícios sociais ao envolver e capacitar comunidades locais, criando oportunidades de renda e maior conscientização ambiental”, explica Vitor Costa, fundador da Bee2Be.
Além dos benefícios para a biodiversidade, o projeto deve trazer ganhos também para a comunidade por meio da conscientização, educação ambiental e geração de renda. Para o próximo ano, quando a multiplicação dos enxames já estiver mais avançada, estão previstas ações, por meio de parceria com uma instituição social da região, como a doação de meliponários e a capacitação da comunidade. A partir dos meliponários, é possível gerar renda com a multiplicação e venda de enxames das abelhas nativas e com a produção de diversos produtos, como mel, própolis e etc.
Fonte: EDP
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