A CPFL Energia implantará, em parceria com a Mizu Cimentos, do grupo Polimix, uma planta de hidrogênio verde em Baraúna, Rio Grande do Norte. Serão R$ 40 milhões em investimentos e a expectativa é que o empreendimento comece a operar em 2027.
É um projeto piloto, financiado por meio do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Além de contemplar planos futuros de novos investimentos para operar em maior escala, trata-se, de fato, de uma comercialização do hidrogênio verde, que vai substituir parte da queima de coque de petróleo.
“É primeiro conhecer a tecnologia, para ganharmos mais produtividade, mais eficiência e, como consequência, abaixar os custos. Ao mesmo tempo, a gente começa a estudar os usos dessa tecnologia. Tem várias possibilidades de uso. Nosso desafio é encontrar aquele que será viável primeiro”, afirmou o presidente da CPFL Energia, Gustavo Estrella.
Após a conclusão, daqui a três anos, haverá um período de seis meses para o monitoramento do impacto do hidrogênio na redução de emissões de CO2, que pode chegar a 12,5 toneladas por ano.
O hidrogênio verde é obtido por meio de fontes de energia 100% renovável, como solar e eólica. É uma das rotas de produção com baixa intensidade de carbono.
Fonte: epbr