Desde 2020, o Instituto Anelo conta com patrocínio master da CPFL Energia e State Grid, por meio do apoio do Instituto CPFL. A iniciativa, que promove a inclusão social através da música, faz parte da frente CPFL Jovem Geração, e atua há 24 anos na cidade de Campinas (SP). No final do mês de maio, uma aluna do projeto representou de forma inédita o distrito do Campo Grande, periferia de Campinas, nas finais de uma competição mundial de canto chinês.
Maria Eduarda Santos Nascimento, a Duda, de 20 anos, foi campeã nacional da Copa Cubo da Água de Canto Chinês, realizada no bairro da Liberdade, em São Paulo, no dia 26 de maio, um feito que a classificou para a semifinal mundial do concurso.
Além dela, outros dois jovens talentos do Instituto Anelo foram premiados no evento, um marco histórico para o Instituto. Na disputa, os jovens cantaram em mandarim, mostrando o alto desempenho obtido nas aulas iniciadas na instituição há apenas dois meses, com a professora Jia Sun Costa.
A competição é coorganizada pela Beijing Radio and Television Station, Water Cube, Beijing Artists Management Corp Ltd., China Conservatory of Music, Juventude chinesa do Brasil e Centro Cultural da Ásia em São Paulo, com o objetivo de promover o intercâmbio cultural entre a China e o Brasil e ampliar a conexão entre os dois povos. O Anelo participou da divisão brasileira do concurso, promovido ainda em outros 33 países, como a China, Inglaterra, Canadá, Indonésia, Nova Zelândia, Argentina, Japão, Itália, Nigéria, entre outros.
Daniela Ortolani Pagotto, head do Instituto CPFL, menciona que a parceria da empresa com o Instituto Anelo começou com a frente social CPFL Jovem Geração, lançado em 2020, para apoiar projetos que utilizam a música e o esporte como ferramentas de mudança social. “Para nós, faz muito sentido apoiar uma atividade cultural como essa, onde os alunos têm a oportunidade de conhecer outra língua, como o mandarim. Acreditamos que essa integração cultural entre os dois países, amplia os horizontes desses jovens em direção de uma cultura milenar e diversa, explica.
Duda revela que as aulas sempre foram muito animadas, com grande incentivo da professora e que o principal desafio foi a pronúncia. “A professora é perfeita, nos incentiva, nos coloca para cima, ajuda nos tons. Uma coisa que tive dificuldade, acho que todo mundo, foi a parte dos tons do chinês, que a gente não encontra no português.”
Além da campeã Duda, moradora do Satélite Íris, Nicoly Alessandra Rosa da Silva, de 17 anos, moradora do Jardim Bassoli, foi a vice-campeã, e Rafael Oliveira Cordeiro, de 17 anos, do Satélite Íris, ficou em quarto lugar. Eles foram premiados com R$ 1,5 mil, R$ 1 mil e R$ 300, respectivamente. Os alunos participaram da categoria disputada por brasileiros (chamada de grupo estrangeiro). Outras categorias reuniram chineses de várias idades que vivem no Brasil.
Fonte: Instituto CPFL