Após um período de estiagem, a Energisa se prepara para a chegada das chuvas fortes, acompanhadas por ventos e raios. De setembro a março, que vai da primavera até o final do verão, é o período conhecido como a estação das chuvas. Para preparar e avaliar o desempenho das equipes, diante de situações reais de emergência, foi realizado um simulado em agosto, no qual os colaboradores foram acionados de forma inesperada para que todos vivenciem uma situação real de emergência. O total de colaboradores envolvidos na ocorrência mais que dobrou em relação ao efetivo que atende a cidade foco da simulação.
Esse simulado é realizado anualmente para que as equipes coloquem em prática o Plano de Contingência para Situações de Calamidade, que define as responsabilidades, de forma a orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações para que a empresa atue com agilidade diante das situações adversas como tempestades, enchentes, queda de árvores, erosões, além da perda de infraestrutura e do Centro de Operações, por exemplo, que monitora todo o sistema elétrico, entre outras situações que podem causar impactos ao sistema elétrico.
“Nossas equipes já são preparadas para atuar em emergências e atender à população o mais rápido possível em casos de interrupções de energia, além de recursos e equipamentos necessários para o enfrentamento dessas situações, garantindo o restabelecimento de energia o mais rápido possível com segurança e eficiência para os nossos clientes e colaboradores. Mas o simulado “surpresa” contribui para reforçarmos alguns pontos importantes e avaliarmos o desempenho das nossas equipes. Com as medições temos o resultado do simulado e ao final compartilhamos as lições aprendidas com todos, a fim de melhorarmos ainda mais nossa preparação para as chuvas. Em 2021, em Minas Gerais, cerca de 7 mil atendimentos foram ocasionados por eventos climáticos”, comenta o gerente de Operações da Energisa, Victor Rispoli.
Em situações de contingência, a empresa pode mobilizar entre 15% e 20% do seu contingente de equipes de toda área de concessão em uma única regional, além de equipes terceirizadas, incluindo manutenção pesada com caminhões com cesto aéreo. A mobilização envolveu as áreas de operação, comercial, manutenção de média e alta tensão e também equipes de outras áreas da Energisa como Telecomunicação, Informática, Comunicação, Transporte, Saúde e Segurança, além de colaboradores da (re)energisa e Central de Serviços Energisa.
Monitoramento em tempo real e investimentos
O Grupo Energisa conta com uma ferramenta de Alerta de Situação Climática, denominada NetClima, que realiza o monitoramento em tempo real de tempestades severas como chuvas intensas, rajadas de vento muito fortes, o que possibilita às distribuidoras mobilizar suas equipes com antecedência para atender à população com mais agilidade. Confira aqui o resumo do último boletim semanal (de 26/08 a 02/09) enviado pelo Netclima da área de concessão do Grupo Energisa.
Além do sistema de monitoramento, desenvolvido pelo Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), em parceria com a Aneel e o Inpe, o sistema elétrico conta também com equipamentos automatizados. “Assim, quando temos ocorrências durante chuvas, conseguimos manobrar de forma automática a carga de energia. Ou seja, isolamos o defeito, reduzindo o número de clientes impactados. Se for necessário, contamos também com subestações móveis que possuem a capacidade de abastecer cidades inteiras durante uma emergência”, destaca o gerente. Vale ressaltar que, nos casos de danos físicos como queda de postes e rompimento de cabos, causados por queda de árvores na rede, o tempo de atendimento pode aumentar, por conta da complexidade da ocorrência.
A Energisa também realiza inspeções periódicas nas redes tanto pelas equipes que percorrem a linha, quanto com uso de drones e helicópteros, além de investimento constante no sistema elétrico da área de concessão da distribuidora.
Fonte e foto: Energisa