Um ano de trabalho. Este foi o tempo que a Energisa levou para desenhar os compromissos e metas de desenvolvimento sustentável que acaba de apresentar ao mercado e a seus colaboradores. Muitas das ações já estão em andamento, como o projeto de descarbonização com a desativação de 19 termelétricas até 2025, mas o período mais longo do que a prática usual da empresa para maturação das metas foi necessário para garantir que a sustentabilidade fosse reconhecida de fato como um eixo central do negócio, discutido com diversas áreas do Grupo, incluindo o Conselho de Administração.
Para marcar a validação dos compromissos e dar aos colaboradores a dimensão correta da relevância do assunto, a Energisa convidou um aliado de peso da causa do desenvolvimento sustentável: o professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Sérgio Besserman. Ele participou de um fórum interno sobre “O papel das empresas na construção da sustentabilidade e da economia de baixo carbono”. O evento online contou com a participação da Vice-Presidente de Gente, Gestão e Sustentabilidade da Energisa, Daniele Salomão; da diretora de Gestão e Sustentabilidade, Tatiana Feliciano; da Coordenadora de Gestão da Sustentabilidade da empresa, Michele de Almeida; da Coordenadora de Investimento Social, Delânia Cavalcante. Teve ainda participação relevante das lideranças da empresa em um debate.
Coube ao time da Energisa apresentar os 5 compromissos ESG e suas respectivas metas, agora validadas pelo Conselho de Administração da Empresa. A Vice-Presidente explicou que os compromissos ESG da Energisa foram pautados pelos 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Segundo ela, a discussão fez parte do Planejamento Estratégico da empresa.
As metas são até 2050. Por isso, não poderiam ser um compromisso somente da gestão atual da Energisa, mas um compromisso do Conselho. Houve todo o apoio do CEO e do diretor de estratégia, Lucas Pinz, inserindo esta etapa de definição ao processo de Planejamento Estratégico da empresa – afirmou Daniele.
As metas são futuras, mas a Energisa já realiza diversos projetos na direção de seu cumprimento.
Confira a seguir um resumo dos 5 grandes objetivos e algumas das metas de sustentabilidade da Energisa:
Viabilizar a inserção de fontes renováveis no Brasil com sustentabilidade, segurança energética e confiabilidade na matriz.
Metas:
- Até 2026, ter energia limpa e acessível a mais de 5 mil unidades consumidoras em áreas remotas da concessão;
- Promover o descomissionamento de 171 MW por meio da desativação de usinas termelétricas, permitindo ampliar intercâmbio energético entre regiões e garantindo segurança energética;
- Alcançar 1,7 GW de potência instalada em energia renovável.
Ajudar nossos clientes na transição energética ofertando soluções alinhadas aos 4 Ds – Descarbonização, Digitalização, Descentralização e Diversificação
Meta:
A partir de 2026, ofertar produtos e soluções para a transição energética contribuindo para a emissão evitada de pelo menos 510 mil toneladas de CO2 ao ano dos nossos clientes, o equivalente ao plantio de 3,6 milhões de árvores todo ano.
Mitigar impactos do negócio da Energisa com olhar sistêmico para a cadeia produtiva, uso consciente de energia, água, resíduos e redução de emissões.
Meta:
Alcançar a neutralidade nas emissões de carbono até 2050
Promover maior igualdade de oportunidades à democratização do conhecimento em educação empreendedora e do fomento de ações para geração de renda nas nossas concessões.
Meta:
Até 2026, ser percebida como empresa inclusiva por nossos colaboradores; e, promover a empregabilidade de cerca de 70% do público capacitado em nossos programas de formação continuada nas comunidades.
Aproximar-se da sociedade, por meio de ações culturais e das manifestações dos valores regionais, em áreas que a empresa atua.
Meta:
Incentivar a produção cultural e a preservação da memória nas nossas concessões, impulsionando a economia criativa e também mobilizando projetos e parcerias para contribuir para o desenvolvimento sustentável dos nossos biomas mais frágeis.
Fonte: Click Petróleo e Gás