Na Comgás o ESG é trabalhado especialmente a partir de três bandeiras: valorizar as pessoas e a sociedade, oferecer mais energia com menos emissões e desenvolver a infraestrutura do país.
Isso se dá também pela natureza do negócio, uma vez que o gás natural gera até 23% menos carbono do que a queima de óleo combustível e até 50% menos carbono do que a queima de carvão. A empresa tem a meta de zerar as emissões de gases de efeito estufa (escopos 1 e 2, de emissões diretas e indiretas) até 2025. E tem investido em chamadas públicas para a incorporação de biometano no portfólio.
Outro exemplo é a parceria com a Scania para ampliar o uso de gás natural e de biometano em veículos comerciais pesados e o mapeamento de corredores e rotas logísticas no estado de São Paulo para aumentar o número de pontos de abastecimento. O biometano, além de renovável, pode ser obtido de resíduos orgânicos.
Já na frente social, por exemplo, a Comgás exerce desde um trabalho interno priorizando a segurança dos funcionários e iniciativas de inclusão, que apresentam resultados como 38% de mulheres na liderança, até programas externos.
No programa de formação de gasistas, por exemplo, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo e com o Centro Paula Souza, a primeira turma foi formada exclusivamente por mulheres e, das 60 alunas, 32 ingressaram no mercado.
Outras duas turmas mistas também foram iniciadas, sendo que a última tem conclusão prevista para agosto. “Estamos envolvendo todos da companhia para desmistificar o ESG e conseguir resultados sólidos. Percebemos como isso gera propósito nas pessoas e soluções importantes para o planeta”, diz Antonio Simões, CEO da Comgás.
Fonte: Exame